junho 17, 2007

Embarque


Eu não pus o panamá nem fui de fraque
Cortejar-te em tua casa sumptuosa
Nem depois te visitei no cais de embarque
Enfeitando a despedida numa rosa.

Toda a tarde, meu amor, toda essa tarde
Ensaiei sobre o papel a minha prosa
Que num livro encadernado talvez guarde
E depois esqueça na gaveta carunchosa.


(Jorge)
.
.
De algum porto distante... o amigo Jorge enviou sua poesia e compartilho com vocês.

5 comentários:

minds disse...

A imagem combina na perfeição com o poema... muito bonito...

bjs

morenocris disse...

Esse Jorge poeta...é o que "há"...

Ô menino danadinho !

Beijos aos dois!

Anônimo disse...

obrigada pelo post, amiga.
a imagem é linda.

Eduquês disse...

Estou de volta... e com novidades.

Anônimo disse...

ESFINGE

Não percebestes?

Está no coração de dentro!

Anna

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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