Num recanto do teu corpo a mancha escura
Que ficou como lembrança do desejo
É a marca dum amor que se depura
Pelo olhar, pelo toque e pelo beijo.
Essa mancha, como um prémio que assegura
Sobre a cama um território do prazer
Faz do corpo um objecto da loucura
Faz da alma prisioneira do querer.
Que ficou como lembrança do desejo
É a marca dum amor que se depura
Pelo olhar, pelo toque e pelo beijo.
Essa mancha, como um prémio que assegura
Sobre a cama um território do prazer
Faz do corpo um objecto da loucura
Faz da alma prisioneira do querer.
(Jorge)
4 comentários:
Jorge escreve muito bem!
transmita-lhe meus efusivos abraços, flores, estrelas...
obrigado pelo post, amiga.reactivei para ti e para a selma o meu antigo blog. a necessidade de escrever as minhas coisitas e de partilhá-las com alguém foi forte e, assim sendo, volto a esperar por bach e pelas vossas visitas.um beijo grande do fundo do coração.
é táctil o desejo de beijar-te
corpórea a tentação de possuir-te
hercúlea a pudicícia de tocar-te
voraz a minha ânsia de sentir-te.
é dúctil o teu corpo assim deitado
à luz que vai rasgando em ti as sombras
num grito que o pudor trouxe calado
receoso do poder com que te assombras.
Palavras para quê?
Um beijo enorme para a Esfinge e outro para o meu poeta!
Muito bonito...
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