junho 21, 2007

Lembranças


Num recanto do teu corpo a mancha escura
Que ficou como lembrança do desejo
É a marca dum amor que se depura
Pelo olhar, pelo toque e pelo beijo.

Essa mancha, como um prémio que assegura
Sobre a cama um território do prazer
Faz do corpo um objecto da loucura
Faz da alma prisioneira do querer.

(Jorge)

4 comentários:

Anônimo disse...

Jorge escreve muito bem!


transmita-lhe meus efusivos abraços, flores, estrelas...

Jorge disse...

obrigado pelo post, amiga.reactivei para ti e para a selma o meu antigo blog. a necessidade de escrever as minhas coisitas e de partilhá-las com alguém foi forte e, assim sendo, volto a esperar por bach e pelas vossas visitas.um beijo grande do fundo do coração.

é táctil o desejo de beijar-te
corpórea a tentação de possuir-te
hercúlea a pudicícia de tocar-te
voraz a minha ânsia de sentir-te.

é dúctil o teu corpo assim deitado
à luz que vai rasgando em ti as sombras
num grito que o pudor trouxe calado
receoso do poder com que te assombras.

Menina do mar disse...

Palavras para quê?
Um beijo enorme para a Esfinge e outro para o meu poeta!

Blogger de Saúde disse...

Muito bonito...

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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