julho 11, 2007

Serve-te de Mim


Amor, se nos teus olhos o mar se abrir
e em cascatas desabar sobre o teu rosto
serve-te de mim

se a esperança for uma folha ressequida
e nada mais esparares da vida
serve-te de mim

se as estrelas não fizerem mais sentido
no teu sono peregrino já perdido
serve-te de mim

porque sem ti os meus dias são iguais
sempre tão cheios dessas coisas triviais
que só desejo estar contigo.
(
Jorge )

3 comentários:

Osc@r Luiz disse...

Nossa, Esfinge,

Que lindo isso!
Ando tão ocupado, mas hoje me deu uma saudade de vir aqui...
Um beijo, querida, não esqueça de mim.

MEHC disse...

Que lindo, lindo a valer!! O poema do Jorge e a sua sensibilidade para escolher a imagem, delicada e absolutamente adequada.Não é que vocês formam uma dupla fantástica?!
Bjos

Menina do mar disse...

Maravilhosamente belo!

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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