Busque Amor novas artes, novo engenho
Pera matar-me, e novas esquivanças,
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê,
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como e dói não sei porquê.
(Luís Vaz de Camões)
Pera matar-me, e novas esquivanças,
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê,
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como e dói não sei porquê.
(Luís Vaz de Camões)
5 comentários:
Ah, Camões... como eu demorei para amá-lo!
Deliciosamente.
Abraços, flores, estrelas..
Edson,
Eu penso (acho) que amar Camôes é algo que DEUS só permite à quem realmente "AMA".
Para o amor e no amor, não há demora, mas sim o momento certo.
Abraços
Oi
estou vindo por aqui e gostando.
estou likando seu blog ao meu para facilitar os acessos.
bjs
http://pensamentosefotos.blogpost.com
Beija-flor,
O amor sempre presente aqui e em seu coração. Lindo!
Bjs
Mari
Você talvez me conheça apenas como poeta-filósofo.
Hoje, veja meu projeto louco de poeta-pedreiro. Publiquei uma foto dele.
Abraços, flores, estrelas.
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