Julgar é fácil, difícil é ter autocrítica.
Bem definido nos ditadinhos (velhinhos e bem batidos), mas verdadeiros: "Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço" ou ainda: "Macaco senta no próprio rabo para falar do rabo dos outros", e tantos outros parecidos.
A vida é assim mesmo, (por vezes) somos julgados e condenados sem a menor clemência.
Um belo dia você descobre que o "julgador" também tem seus defeitos (às vezes, bem maiores que os nossos).
Cada um tem sua verdade (acredita nela), a verdade dos outros não é verdade.
Tudo é sempre pobre, nojento, desprezível, imoral... (nos outros, só nos outros).
Qual a graça em fazer cócegas?
Resposta: A certeza de provocar o deleite, o riso. Exatamente como acontece quando nos abatemos com o julgamento alheio, e o "julgador" sente o sabor de vitória, a certeza de que somos inferiores.
Mas, um dia .... percebemos que a nossa verdade é bem mais verdadeira.
"Quem nunca errou que atire a primeira pedra!"
4 comentários:
Realmente querida. Mesmo sabendo disso julgamos e somos julgados. Muito bom, o seu post, a sua escrita, e o sentimento que ele transmite.
Fica a reflexão para cada um.
beijos
Gostei do teu texto!
Nem ligo quando me julgam.
Sabe por quê?
Porque ninguém pode me condenar. Muito menos aplicar a pena que supostamente eu mereça... rs!
Abraços, flores, estrelas.
"Quis custodiet custodes?"
"Quem guardará os guardiões?"
Juvenal, poeta romano no VI livro das "Sátiras" (século II).
É muito fácil posar de ser superior esquecendo que todos os seres humanos são iguais em essência, ninguém nunca será tão perfeito que poderá ter o poder de julgar os outros!!
Beijos!!
Frases perfeitas! Perfeitas! Para refletir mesmo!
Beijos, amiga.
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