fevereiro 12, 2008

Chove


Chove! intensamente,
Chove! de modo diferente,
Chove! não parece chuva somente,
Chove! sofrido,
Chove! com o vento soprando,
Chove! parece lamento,
Chove! pranto de dor,
Não é chuva,
É choro de amor.


Chuva muito forte na cidade de SP - 12/02/2008 - 23:10
Fonte: CLIMATEMPO

Não chove só aqui, chove muito além do mar, chove bem distante, lá... onde só o poeta Jorge pode alcançar.


chove! intensamente
como se deus fosse demente
e nos quisesse afogar
não duma forma inclemente
mas invulgar.

chove!
mas não há chuva na vidraça.
é o coração que se estilhaça
numa vontade de sofrer
e faz chover.

chove e quase parece um lamento.
oxalá parasse o tempo
para morrer a chover.

6 comentários:

Jorge disse...

lindo.de verdade.

se me permitires escreverei sobre isso.

um beijo.

Codinome Beija-Flor disse...

Jorge!
Meu Amigo, você lá precisa de permissâo! É claro que pode.
Bjo

Jorge disse...

chove! intensamente
como se deus fosse demente
e nos quisesse afogar
não duma forma inclemente
mas invulgar.

chove!
mas não há chuva na vidraça.
é o coração que se estilhaça
numa vontade de sofrer
e faz chover.

chove e quase parece um lamento.
oxalá parasse o tempo
para morrer a chover.

morenocris disse...

Esse Jorge...estou com saudades, menino, vê se aparece, heim? vá ao crisblogando.blogspot.com

Beijos.

Lindas poesias.

Menina do mar disse...

Muito bem, bela dupla! beijos aos 2!

Anônimo disse...

E como a chuva estimula o romantismo...é real choro de amor...

Bjs

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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