março 18, 2008

Muito Além de "Pensamentos"

Nada sei de poesia, não me pergunte qual a diferença de: poema lírico, poema narrativo, o poema dramático. Se o assunto for: verso metrificado ou verso livre, danço de verde e amarelo. Piora muito quando chega na construção de versos: Monossílabas, Dissílabos, Trissílabos, Tetrassílabos, Pentassílabos - (redondilha menor), Hexassílabos, Heptassílabos - (redondilha maior), Octassílabos, Eneassílabos, Decassílabos - (heróico / sáfico), Hendecassílabos, Dodecassílabos - (alexandrino). Saia justa mesmo é quando alguém fala sobre: Estrato gráfico; Estrato fônico; Estrato lexical; Estrato sintático; Estrato semântico.

Que Deus perdoe a minha ignorância, para ler Navegante é preciso muito mais sentimento, do que conhecimento. Navegante, vai além de um Livro de Pensamentos, ler o Navegante é sentir que Paulo Bomfim, quis dizer (penso eu) muito além; é um convite para uma navegação interior, uma viagem em "nosso mar de emoções". Emoções... que nos levam ao encontro ... de águas calmas ou turbulentas.

E, nessa grande NAU (chamado vida) podemos naufragar ou não.

Lamento, mas desta vez não posso mencionar nenhum trecho do Navegante. (É proibida a reprodução)

Em meio a tanta beleza, escolho o último pensamento da página 78.

Onde encontrar: http://www.livrariacultura.com.br/

12 comentários:

Menina do mar disse...

hum... já fiquei curiosa...

blog do dudu santos disse...

Muito bom! vou imprimir e mostrar para o Paulo, amanhã almoço com ele
bjos
Dudu

Anônimo disse...

Amada...minha amiga...
Já li e te dizia sempre...Nele há tanto de você, Flor...
Apenas pessoas com sua sensibilidade são capazes de entender tal livro...tal autor...
Você escreveria algo assim, cheio de essência tão pura.
Leia Paulo Bomfim...se delicie com algo tão parecido com você, minha amiga...
Te amo...
Ju Merij

morenocris disse...

Caramba, é o homem da máquina de escrever...será que tem esse livro por aqui?

Vou procurá-lo. Legal a dica.

Beijos.

Anônimo disse...

Beijo poético pra você Beija-flor!

Codinome Beija-Flor disse...

Menina do Mar,
Eu já tenho o seu livro da Lygia Fagundes... quem sabe você naão ganha este também... pensando bem... vai ganhar sim.
Bjos

Ju,
Ih! Menos.. bem menos. Você o livro e sabe muito bem do que falo, já comentamos, já concordamos.
Bjos

Cris,
Compre pelo site da Livraia Cultura, olha o link aqui:
www.livrariacultura.com.br
Vai receber rapidinho e em perfeita ordem.
Bjos

Mari,
Pra você também.
Bjos

Anônimo disse...

Interessante a resenha, muito bem pesquisada; nada obstante, guardo a impressão de que o livro Navegante não é de poesias, mas de "pensamentos". Assim como Paulo tem obras com crônicas e contos (por exemplo, Tecido de Lembranças), tem outras, em que veicula pensamentos de fundo filosófico (por exemplo, Colecionador de Minutos). Em Navegante, ele retoma alguns dos aforismas de Colecionador e lança outros, novos. A obra é bilíngüe, e o encarregado da versão para o Espanhol é também cineasta e amante de poesia e filosofia. Note que nas orelhas da obra está dito, pela Editorial Madrilesa, que se trata de obra de cunho sapiencial. Nada obstante isso tudo, é natural que - embora Paulo seja historiador (membro do IHGSP), cronista, contista e poeta, homem de cultura polimática e que cativa a todos os que o conheçam - vejamos poesia em tudo o que ele escreva e fale. O Antonio Triste, os Croquis Olímpicos, tantos poemas esparsos, o magnânimo livro de Transfiguração, o Relógio de Sol, as imparagonáveis odes, a Cantiga do Desencontro, Sinfonia Branca, o Dragão e a Rosa, Intermezzo, Armorial, Ramo de Rumos e... tantas coisas mais, tudo isso faz do Príncipe dos Poetas Brasileiros poesia pura. O riso dele é poesia, sua conduta diária (idônea, generosa, amiga) é poesia, bem como é poesia o amor que - todos sabemos - ainda sente por Emy, falecida depois de tanto sofrimento, mas que deixou aí o genial Dudu, dos Rituais, que você tem linkado aqui.
Quem sou? Ora, vou parodiar o Poeta, pois você sabe quem sou.

"Água que passa
Em meu caminho.

Água que canta
Em minha tarde.

Água que corre
Em minha dor.

Leva-me contigo
Para que eu seja:

Chuva sobre o mar."

O que leva um gênio desses a dizer que ele é chuva sobre o mar? Justo ele, que vem de longe, "a percorrer a esmo o cabo das tormentas" de si mesmo?

Aceite estas palavras de alguém que tem no Poeta, no intelectual (que já ganhou o prêmio Juca Pato, sim!), no historiador, no ser-humano, enfim, um ícone de imortalidade.

Codinome Beija-Flor disse...

Anônimo,
Foi na publicação do Consultor Jurídico que diz: "Paulo Bomfim lança livro de poesia em São Paulo".

segue o link:

http://conjur.estadao.com.br/static/text/62331,1

Quem sou eu para dizer o contrário.
Enfim, "Pensamentos ou Poesias", o que mais vale é o "Sentimento" dado por Paulo Bomfim em cada página do Navegante.

Obrigada por seu comentário.
Bjos

Anônimo disse...

Eu ousaria dizer que Fernando Porfírio escreveu o texto, mas algum redator deu-lhe título; assim, no texto de porfírio está dito:

"O livro reúne pensamentos líricos e filosóficos que retratam as viagens e mergulhos do poeta..."

O Autor é poeta, o livro é de pensamentos; Porfírio escreveu a resenha havendo lido o livro (o que é de seu feitio), mas quem deu título à resenha de Porfírio não a leu com atenção (infelizmente).

De qualquer forma, o que mais importa, como você mesma diz, é o sentimento.

Grato pelo espaço, mais uma vez.

Codinome Beija-Flor disse...

Anônimo,
Agradeço a ajuda, já fiz a mudança, a minha ignorância é muito grande mesmo, mas com ajuda assim como a sua... eu vou aprendendo aos poucos.
Obrigada,
Bj

Anônimo disse...

Navegante, do Bonfim, é um lugar poético onde sempre podemos mergulhar. Deliciosamente. Profundamente.


E não é mesmo preciso saber definir poesia para poder escrevê-la.


/// Abraços, flores, estrelas...

Anônimo disse...

Querida!
Adorei o poema...Agora, só fiquei curiosa com a última parte.
E gostei dos comentários...
Afinal,o que vale mesmo é o sentimento e feliz daquele que sente, ama e é amado...!!
Beijos!
vivi

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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