março 08, 2007

Grandes Mulheres - VI

(Minha Mãe)

Pensei que era tarefa fácil falar sobre grandes mulheres, talvez seja, talvez não seja.
Elas são tantas, mas a escolha não é tão simples como parece.
Hoje, exatamente no dia internacional da mulher escolhi duas “Grandes Mulheres” e sobre elas posso falar com mais intimidade.
Não vou compará-las , ao contrário, vou dizer o que elas têm em comum.

São Elas:
Minha Mãe Amada (biológica) Maria Luiza e a minha mãe também Amada (virtual) Emilia.

Ambas são mulheres acima do padrão, além de possuírem o rol das qualidades femininas (delicadeza, beleza, carinho, amor, inteligência..) elas vão muito além dos adjetivos.

São mulheres tomadas do mais puro e verdadeiro sentimento materno, porque não se limitam a serem apenas mães da filhas que pariram (ambas só pariram meninas), são mães dos filhos que necessitam de mãe e filhos que às vezes são mais velhos que elas, mais fortes, mais fracos, a idade, raça crença, cor, nacionalidade, pouco importa, pois para elas só importa o ser humano que precisa do afeto de mãe.

Embora eu tivesse ainda vontade de falar sobre outras “Grandes Mulheres”, como: Madre Teresa, D. Aparecidinha (do hospital do fogo selvagem), Lygia Fagundes Telles, Cecília Meireles, Ruth Cardoso... e tantas outras, mas o tempo é curto e sempre faltará alguém especial.

Mas falar das “Minhas Mães” e um modo de homenagear todas as grandes mulheres de uma só vez.

Ter o privilégio de ser filha delas e ter a certeza de grande aprendizado na vida. Um aprendizado que vai desde o “B-A=BA” ao aprendizado de ser “Ser Humano”, a convivência com minha mãe biológica ocorre por mais de três décadas e com minha mãe virtual nosso convívio é curtinho ainda, mas não mesmo importante.

Cada vez mais noto o que elas têm em comum. Vejo que elas têm a capacidade de perdoar, de estender a mão sempre que alguém demonstra fragilidade, a capacidade de doação é marca registrada delas, elas têm poderes mágicos (eu tenho certeza), se desdobram em duas, três, quatro ... para dar conta de tantas atividades, para dar tanta atenção.
Eu poderia escrever um tratado sobre essas “Grandes Mulheres”, mas foi com elas que aprendi que nem sempre é preciso dizer tanto para dizer o quanto amamos.
Se ao longo da vida eu conseguir ser ao mesmo 10% do que elas são, serei então um ser humano melhor, porque elas são heroínas.
“Mães” para vocês nesse dia tão especial, minha gratidão sempre e como eu sempre fala para vocês : “beijinhos no coração”

3 comentários:

Jade disse...

Não conheço sua mãe e apenas um pouco da Emília, mas concordo com vc que são grandes mulheres, e se vc ainda não é como elas, posso garantir que está no caminho certo!!
Mil beijos!!

MEHC disse...

Minha muito amada filha virtual: O que começou de brincadeirinha está virando sério! Então Vc coloca sua mãe biológica ao lado de sua 'mãe virtual'??!!! Isso é bom demais para a última mas não é justo para com a primeira que, tenho certeza, é muito, muito especial e está sempre a seu lado, em todas as horas boas e más, carregando algum do seu peso para a aliviar (coisa que as mães fazem de boa vontade e a vida toda se for preciso), ajudando a cuidar da sua filhotinha, da qual ela é mamãe duas vezes, vendo você crescer em idade e achando que está cada dia mais bonita (coisa que mãe vê como ninguém), fazendo comidinha gostosa e tantas, tantas outras coisas das quais sua 'mãe virtual'não consegue nem chegar perto.
Além disso, Vc nem imagina quantas imperfeições eu tenho, quanta incompetência, pois por via virtual não dá para ver nada disso.
Fico confusa com a sua bondade e generosidade e sei não merecer nem estar à altura da posição em que me coloca. Mas só posso lhe agradecer tamanha responsabilidade e espero saber corresponder em amizade duradoira. Tenha certeza que ficarei sempre feliz com seus sucessos e alegrias e, mesmo cá de longe, partilharei sempre, com preocupação, os seus problemas e anseios.Espero que um dia Deus nos coloque frente a frente já que nos juntou na imensidão blogosférica, para então lhe dar o abraço grande e merecido que por ora só posso dar por esta via.E, como Vc diz com a doçura brasileira e a sua, beijinhos no coração!
Sua 'mãe virtual',
Emília

Codinome Beija-Flor disse...

Jade,
Que bom que vc concorda, pois elas são assim mesmo.
Beijos

Emilia,
Eu tenho certeza de que é muito verdadeiro nosso elo de mãe e filha, se no começo era brincadeira agora já não é.
Você merece sim ser vista como minha mãe, é claro que ela ta pertinho, faz comidinhas gostosas, ainda me dá colinho, mas eu tenho certeza de que você faria tudo como ela. Ela também tem suas imperfeições "Graças a Deus", porque até com as imperfeições eu aprendo. Falei com ela sobre você e ela ficou muito feliz por saber que alguém (mesmo de tão longe) pode ver e sentir em mim uma filha.
Não pense que sou só bondade (sou bichinho ruim também, cheia de defeitos), mas o carinho que tenho por vocês ... ESSE É VERDADEIRO.
Beijinhos no Coração sempre.

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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