dezembro 08, 2007

Colo de Mãe


Nem mesmo a idade foi capaz de matar a minha necessidade de colo de mãe. Hoje fui em busca do colinho da minha mãe, bastou um telefonema para ela perceber a minha carência de colinho, sem perguntar quais eram os motivos da minha necessidade de colo, me convidou para almoçar na casa dela. Ela me recebeu com o seu melhor abraço, seu olhar desvenda qualquer segredo que eu tento esconder, ela não questiona o que tenho, faz minha comida favorita, literalmente me põe no colo, me afaga os cabelos, me enche de carinho e amor. Adormeci em seu colo (não sei por quanto tempo). Uma sensação de voltar ao passado, como se eu tivesse ainda cinco anos, como se nenhum mal pudesse me atingir quando estou no colo dela. Na hora da despedida ela me olha e me pede:
" Promete que vai ser feliz?!"


Eu vou vivendo sem achar motivo
Como esquecer a dor
Talvez encontre a luz da minha vida
Pra não morrer de amor

5 comentários:

Tozé Franco disse...

As mães têm o condão de nos fazerem essas festas que nos relaxam.
Quanto à Pietá, já tive oportunidade de a ver. Magnífica. Um abraço e bom Domingo.

aminhapele disse...

Até eu ansiava por um colinho de minha Mãe...
Infelizmente,para mim,há muitos anos que não é possível.
Agora,só os da minha mulher ou das minhas filhas.
Aos mais novitos,sou eu que dou cólo,beijos,abraços e,por vezes,também uma reprimenda.
Hoje,contra o meu hábito,deixei um comentário ao seu comentário em Postal do Rio.
Acredite.É uma brincadeira.
Espero que me perdoe.
Um abraço.

Edson Marques disse...

Anteontem eu também falei de colo de mãe. Se puder, leia.

Está no mude.weblogger.com.br


Abraços, flores, estrelas..

aminhapele disse...

"Sinto" que estou um bocadinho perdoado.
Compreendo a sua preocupação.
Um abraço.

Menina do mar disse...

São essas as coisas boas da vida a que não podemos deu«ixar de dar valor!
Um beijo!

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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