dezembro 14, 2007

Soneto XVI


Por nossos corpos cheios de ansiedade
Passam rolando as horas e os momentos;
Banhemos nossa estranha mocidade
No mar imenso dos esquecimentos.
Longe da praia destes sonhos mortos,
Longe de todo tempo que é perdido,
Encontraremos luz em novos portos,
Num longo litoral desconhecido.
Juntos, bem juntos, muito além das brumas,
Desvendaremos o que a noite encerra,
E atônitos, surgindo das espumas,
Beijaremos o céu, tocando a terra.
Juntos seremos entre a noite e o dia,
Ilhas de sonho sobre a fantasia.

(Paulo Bomfim)

2 comentários:

Anônimo disse...

Soneto XVI

Por nossos corpos cheios de ansiedade
Passam rolando as horas e os momentos;
Banhemos nossa estranha mocidade
No mar imenso dos esquecimentos.
Longe da praia destes sonhos mortos,
Longe de todo tempo que é perdido,
Encontraremos luz em novos portos,
Num longo litoral desconhecido.
Juntos, bem juntos, muito além das brumas,
Desvendaremos o que a noite encerra,
E atônitos, surgindo das espumas,
Beijaremos o céu, tocando a terra.
Juntos seremos entre a noite e o dia,
Ilhas de sonho sobre a fantasia.

Mari disse...

Beija-flor.

Sensível e excitante, imagem e poesia. Adorei!

Bjs

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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