Por nossos corpos cheios de ansiedade
Passam rolando as horas e os momentos;
Banhemos nossa estranha mocidade
No mar imenso dos esquecimentos.
Longe da praia destes sonhos mortos,
Longe de todo tempo que é perdido,
Encontraremos luz em novos portos,
Num longo litoral desconhecido.
Juntos, bem juntos, muito além das brumas,
Desvendaremos o que a noite encerra,
E atônitos, surgindo das espumas,
Beijaremos o céu, tocando a terra.
Juntos seremos entre a noite e o dia,
Ilhas de sonho sobre a fantasia.
(Paulo Bomfim)
Passam rolando as horas e os momentos;
Banhemos nossa estranha mocidade
No mar imenso dos esquecimentos.
Longe da praia destes sonhos mortos,
Longe de todo tempo que é perdido,
Encontraremos luz em novos portos,
Num longo litoral desconhecido.
Juntos, bem juntos, muito além das brumas,
Desvendaremos o que a noite encerra,
E atônitos, surgindo das espumas,
Beijaremos o céu, tocando a terra.
Juntos seremos entre a noite e o dia,
Ilhas de sonho sobre a fantasia.
(Paulo Bomfim)
2 comentários:
Soneto XVI
Por nossos corpos cheios de ansiedade
Passam rolando as horas e os momentos;
Banhemos nossa estranha mocidade
No mar imenso dos esquecimentos.
Longe da praia destes sonhos mortos,
Longe de todo tempo que é perdido,
Encontraremos luz em novos portos,
Num longo litoral desconhecido.
Juntos, bem juntos, muito além das brumas,
Desvendaremos o que a noite encerra,
E atônitos, surgindo das espumas,
Beijaremos o céu, tocando a terra.
Juntos seremos entre a noite e o dia,
Ilhas de sonho sobre a fantasia.
Beija-flor.
Sensível e excitante, imagem e poesia. Adorei!
Bjs
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