outubro 11, 2008

Em Vão


Uma batalha em vão, uma luta constante com o que não se pode vencer.
Tenta-se de uma forma procura-se outra, nenhuma resposta.
Só o tempo (definitivamente só o tempo).
Quando mais se luta, mais se desgasta, mais se machuca.
Quem dera se a vida seguisse roteiros com "começo-meio-fim" seria necessário apenas encenação, quem sabe o direito de ensaiar alguns "atos" como nos teatros, o resultado poderia ser surpreendente (quem sabe um "Oscar" de melhor atriz), se a vida fosse simples assim.
Não é lamento, apenas constatação.
Quanto não podemos vencer nossos sentimentos, a melhor maneira (talvez) seja de fato a aceitação, recolhimento.
Aguardar as respsotas com o passar do tempo e deixar de lutar em vão.

4 comentários:

Fabi disse...

Adorei o texto..
Mas nem sempre é fácil esperar que o tempo resolva tudo.. por isso tantas indagações e batalhas.

RENATA CORDEIRO disse...

Você é testemunha das minhas palavras "estou recolhida, mas não estou morta, nem tampouco vencida". Sentia tudo isso que você escreve. Mas está passando, tanto é que voltei a escrever sobre filmes, o que sempre fiz. Vi que você também o faz, mas parece que ninguém lhe dá o crédito merecido, pois os seus textos são muito bons.
Quando puder, vá ao meu Blog. E feliz dia das crianças!
Um beijo,
Renata

Johnny Garden disse...

Esse texto veio do coração mesmo...um desabafo.

Olhos de Luz... disse...

É flor....Tempo...sábio e bom tempo!!
Ele tudo resolve e acaba nos colocando no colo cantando uma cantiga de ninar...E a dor...Passa...sempre passa!
Mas só para que não esqueça: meu amor por você com o tempo: só aumenta e solidifica!

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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