maio 09, 2011

Mas se for saudade, não se demore.

"Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Às vezes penso que a saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco. Quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida. Saudade é vazio. É quando falta um pedaço. É preocupação em dobro, é não saber de nada. Incerteza, insegurança. É querer de volta um sorriso, uma palavra, um olhar, uma proteção, um beijo, um abraço. E mesmo distante, saudade é a prova de que há amor. Saudade é o tipo de sentimento que não possui tradução. A saudade que sentimos é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar. A saudade é o que fica de quem não pode ficar. Saudade é o preço que pagamos pelos bons momentos vividos."

(Procurei a autoria do texto, mas acho que foi composto de uma pincelada de vários autores)

3 comentários:

alfacinha disse...

é hora para ir de férias

Jorge disse...

belo texto. bjos

Florbela disse...

Texto claro, bem escrito.

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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