janeiro 20, 2014

Retorno

E algo me pede para retornar aos poucos para este meu blog abandonado.
Tanto tempo se passou, mas ele continua aqui quase como uma mãe que sempre esperar o retorno de um filho.
Tal qual a mulher apaixonada que aguarda o regresso do homem amado.
Voltei e espero que desta vez eu fique por um pouco mais de tempo.
Porém, sem obrigações, sem necessidade de escrever seja lá o que for.
Momento de abrir as janelas, portas e gavetas e rever o que aqui ficou guardado.
Soprar a poeira do tempo e aos poucos regressando.

4 comentários:

Jorge disse...

Feliz por tê-la de volta. Beijos

Poeta Jorge

Anônimo disse...

Assim...
Lembra quando você era uma menina, usava um par de chinelos e com seu vestido tipo jardineira sentia que seu dia era transbordado por tantas atividades que as vinte e quatro horas decorrentes pareciam não durar mais do que curtas seis?
Naquele tempo (e que tempo maravilhoso aquele) ...sem trocadilhos... Você ria do menino que te paquerava sem ele ver é claro, ria do menino e ria para o menino. Quanta salubridade envolvendo uma inoscencia pura, ora fugaz, ora aventureira, ora horrível, ora...ora...
Mas era um momento, o seu momento. Era Um por do sol avermelhado, um dia chuvoso consertando sua boneca de pano e uma manhã ensolarada pulando corda e amarelinha com as meninas da vizinha.
Eras feliz?
Não tem como dizer se eras feliz, ou se apenas passou pela sua infância e hoje não lembra mais dela.
Por que estou escrevendo isso como um absoluto anônimo? Sei lá! Me deu vontade de passar aqui e escrever isso pra você.
Pensa que mundo maluco que esse tempo nos levou. Não se impressione com minha gramática insensata, apenas pense:
A época atual está nos deixando desleixados com relação a assuntos importantes das nossas vidas porque estamos ocupadíssimos com coisas que se tornaram nosso oxigênio e que não fazia falta nenhuma lá atrás.
Temos preguiça de até ler um livro, imagina só, preferimos ler o resumo.
Rô minha linda, pode me chamar de nostálgico, apegado ao passado ou um cara que nasceu na época errada...Que delícia deveria ter sido viver a juventude nos anos cinquenta....
Vai ler isso quando voltar no seu blog, não tenha pressa, mas não deixe que o pseudo oxigênio citado acima consuma muito do seu tempo, ele não é excencial, é apenas convencional.
Beijossssss, Feliz Relação com seu parceiro, abraço pra Paulinha que hoje deve ser Paulona (na altura né) e olha só nostalgia novamente, encerrando com um velho codinome....
Um Piá do Sul
Fev/14

Codinome Beija-Flor disse...

Pia Querido,
Só você mesmo. Emocionante suas palavras. Pra vc sempre meu carinho.
Bjs

Codinome Beija-Flor disse...

Jorge,
Meu poeta, saudade enorme dos seus versos.
bjs

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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