novembro 22, 2006

A Vaca Foi Pro Brejo

Não que eu vibre com desgraça alheia, mas essa mulher mereceu. Não há algo no mundo que me cause mais nojo do que racismo (de toda espécie).
Chamou a estagiária da Infraero de "negrinha" depois de "vaquinha". É... Dona Luciamar (não tão branquinha assim), negrinha/branquinha ou malhada, dessa vez foi a sua VACA QUE FOI PRO BREJO.

Terça-feira, 21 de Novembro de 2006

Racismo no aeroporto
Uma mulher foi presa em flagrante no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, acusada de crime de racismo.
A cabeleireira Lucimar da Silva viajou 12 vezes para a Espanha. Desta vez, quando chegou ao Brasil, arrumou confusão: teve o passaporte retido e acabou presa em flagrante pela Polícia Federal por crime de racismo.
A ofensa aconteceu quando chegavam muitos vôos internacionais em Cumbica. Funcionários contaram à policia que a cabeleireira não queria enfrentar a fila do setor de imigração, onde são revisados os passaportes. Segundo eles, Lucimar, então, furou a fila. A estagiária da Infraero percebeu e pediu que ela voltasse para o final. Foi aí que começou a discussão.
Com a saguão lotado e dezenas de passageiros aguardando para passar na alfândega, Lucimar começou a falar alto e, segundo testemunhas, fez “insultos ao Brasil". A estagiária pediu para que a cabeleireira tivesse calma, mas foi chamada de "negrinha".
“A ofensora não se retratou até o ultimo minuto, quando ela foi ouvida. Depois, ela tentando reparar essa ofensa, acabou substituindo a palavra negrinha por vaquinha, disse a delegada da Polícia Federal Regiane Martinelli. “Qualquer tipo de preconceito, seja ele racial, seja ele de condição do ser humano, isso é inescusável. É crime”.
Lucimar acabou presa pela Polícia Federal, sob acusação de injúria racial contra funcionário público. Pior: a lei também prevê punição maior quando o racismo acontece diante de várias pessoas, o que é comum dentro de um aeroporto. Se condenada, a cabeleireira pode pegar até cinco anos de prisão. Ela passou a noite na carceragem da Polícia Federal no aeroporto.

5 comentários:

Anônimo disse...

Ainda bem que nem vi essa reportagem... afinal sou quase meio-dia!!!! bjinho

MEHC disse...

Eta mulher horrível essa Luci... quê? mais parece Lucifer! Racismo é ignorância, não tem o menor sentido. Conhece poema de nosso Gedeão?

Lágrima de preta

Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhai-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.


(António Gedeão)

Essa ignorante da Lucimar não sabe que somos feitos todos da mesma matéria!

Abraços.

Rodrigo disse...

Bah a infeliz
fura a fila
e ainda se acha a
ponto de ofender
uma funcionária, estagiária,
bem que merece
ir pra cadeia.
Estás autorizada
a pegar qualquer
coisa do blog,
és de confiança:-)

Joana Homem da Costa disse...

Concordo...racismo é ignorância e demonstração de pessoas muito frustradas! o que a cor da pele diz sobre a pessoa?
Ela mereceu...

Anônimo disse...

Como se usar o diminutivo amenizasse alguma coisa... eu heim!!
Tomou e muito bem tomado!! Esse pessoal vem lá da casa do ovo tirar onda aqui eu heim!!
hehehehe!!

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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