fevereiro 12, 2007

Diário De Um Bebê Que Está Por Nascer


Não tenho a menor intenção de causar debates, polêmicas ou julgar o que é certo ou errado.
Quero apenas registrar o que penso, o que acho e nada mais. Penso que somos responsáveis por todos nossos atos, sem exceção, claro que: "namorar, fazer amor, transar, pegar, ficar", seja lá qual for a nomenclatura, é sem dúvida gostoso e faz um bem danado sim para a pele, para o humor, até emagrece.

Mas é desse momento tão íntimo que geramos novos seres humanos, ou geramos por escolha própria, ou por descuido, com ou sem planejamento, mas a responsabilidaade é nossa (do casal "casado, namorados, ficantes, pegantes"), com tantos recursos de prevenção nos dias atuais é inadmissível a velha desculpa de que foi "sem querer".

Pensei também em colocar aqui o que aprendi na doutrina espírita, mas não vou colocar, para que o meu modo de pensar não seja visto como apelo religioso, afinal minha crença é minha.

Sendo assim recolhi algumas publicações que estão na internet.

Segue:

Diário De Um Bebê Que Está Por Nascer

5 de outubro: Hoje começa minha vida, meu pais ainda não sabem. Sou tão pequena quanto uma semente de maçã, mas já existo e sou única no mundo e diferente de todas as demais. E, apesar de quase não ter forma ainda, serei uma menina. Terei cabelos loiros e olhos azuis, e sei que gostarei muito de flores. Os cientistas diriam que tudo isto já tenho impresso no meu código genético.

19 de outubro: Cresci um pouco, mas ainda sou muito pequena para poder fazer algo por mim mesma. A mamãe faz tudo por mim. Mas o mais engraçado é que nem sabe que está me carregando consigo, precisamente debaixo de seu coração, alimentando-me com seu próprio sangue.

23 de outubro: Minha boca começa a tomar forma. Parece incrível! Dentro de um ano, mais ou menos, estarei rindo, e mais tarde já poderei falar. A partir de agora sei qual será minha primeira palavra: Mamãe: Quem se atreve a dizer que ainda não sou uma pessoa viva? É claro que sou, tal como a diminuta migalha de pão é verdadeiramente pão.

27 de outubro: Hoje meu coração começou a bater sozinho. De agora em diante baterá constantemente toda minha vida, sem parar para descansar. Então, depois de muitos anos, se sentirá cansado e irá parar e eu morrerei de forma natural. Mas agora não estou no final, e sim no começo da minha vida.

2 de novembro: A cada dia cresço um pouquinho, meus braços e pernas estão tomando forma. Mas quanto terei de esperar até que minhas perninhas me levem correndo para os braços da minha mãe, até que meus braços possam abraçar meu pai!

12 de novembro: Em minha mãos começam a se formar alguns pequeninos dedos. É estranho como são pequenos; contudo, como serão maravilhosos! Acariciarão um cachorrinho, lançarão uma bola, irão recolher flores, tocarão outra mão. Talvez algun dia meus dedos possam tocar violino ou pintar um quadro.

20 de novembro: Hoje o médico anunciou a minha mamãe pela primeira vez, que eu estou vivendo aqui debaixo do seu coração. Não se sentes feliz mamãezinha? Logo estarei em teus braços!

25 de novembro: Meus pais ainda não sabem que sou uma menina, talvez esperam um menino. Ou talvez gêmeos! Mas lhes darei uma surpresa; quero me chamar Catarina, como minha mãe.

13 de dezembro: Já posso ver um pouquinho, mas estou rodeada ainda pela escuridão. Mas logo, meu olhos se abrirão para o mundo do sol, das flores, e dos sonhos. Nunca vi o mar, nem uma montanha, nem mesmo o arco iris. Como serão na realidade? Como é você, mamãe?

24 de dezembro: Mamãe, posso ouvir teu coração bater. Você pode ouvir o meu? Lup-dup, lup-dup..., mamãe você via ter uma filhinha saudável. Sei que algumas crianças têm dificuldades para entrar no mundo, mas há médicos que ajudam as mães e os recém nascidos. Sei também que muitas mães teriam preferido não ter o filho que levam no ventre. Mas eu estou ansiosa para estar nos teus braços, tocar o seu rosto, olhar nos teus olhos, Você me espera com a mesma alegria que eu?

28 de dezembro: O que está acontecendo? O que estão fazendo? Mamãe, não deixe que me matem! Não, não!

Mamãe, por que você permitiu que acabassem com minha vida? Teríamos sido tão felizes...

FONTE: Site de Ohio Right to Life.

Extraído com permissão desta organização a Vida Humana Internacional.


Você Sabia Que...


Era assim o seu tamanho quando tinha somente 11 semanas. Desde então respirou (fluido), engoliu, digeriu, urinou, teve movimentos intestinais, dormiu, sonhou, acordou, saboreou, sentiu a dor e o calor, reagiu à luz e ao barulho e podia aprender.
Depois das 11 semanas nenhum novo órgão começou a funcionar -- simplesmente cresceu e amadureceu.

Este bebê nasceu 18 semanas depois da concepção e hoje é uma criança normal e saudável.

Você veio de um bebê humano? Não. Você era esse bebê.
Você veio de um feto humano? Não. Você era esse feto.
Você veio de um ovo fecundado? Não. Você era esse ovo.
Um ovo fecundado? Sim. Nessa ocasião você já era tudo o que é hoje.
Nada mais apareceu no ovo fecundado que era você exceto a nutrição.

FONTE: Associação Nacional Pró-vida e Pró-Família


2 comentários:

Andorinha... disse...

Esfinge,
Adorei seu post e concordo plenamente com tudo o que foi escrito.
É difícil de julgar os outros, mas o importante é sempre manter os olhos atentos para nossos comportamentos..
Beijos

Jade disse...

Concordo com a Andorinha e concordo com vc!! Sempre tive o cuidado para não ter uma gravidez que não queria, porque eu não teria coragem de fazer um aborto, mas não tinha condições de ter mais uma criança...
Não dá prá alegar falta de informação, antes de responsabilidade...
Belo post!!
Beijos!!

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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