junho 06, 2007

De: Jorge * Para: Cireneu


o sol abrasa, a terra queima
a sede estala na garganta
sob o calor que se agiganta
um carro avança, um homem teima.

o pó crispou-lhe o fronte nua
tisnou-lhe o sol a tez morena
a barba hirsuta ainda pequena
tornou-se argêntea como a lua.

quando outros soçobraram ele avançou
trilhou no mar de areia um rumo incerto
e chegado junto ao mar edificou
o belo Caravançará do Deserto.

(Jorge )

4 comentários:

morenocris disse...

Segredos, acabo de passar pela Emília, pelo Jorge, rever a minha homenagem...meu Deus, como o Simão é querido!

Meu coração ainda está doendo.

Mas ele voltará!

Beijos.

Walter Junior do Carmo disse...

Volta Simão... Vou esperando por aqui... Bjão

Tozé Franco disse...

Deixei dois desafios no meu blogue.
Um abraço.

Anônimo disse...

Tem palavras que dizem tudo!




abraços, flores, estrelas..

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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