maio 24, 2008

Asas


Hoje se eu achasse a lâmpada mágica, esfregaria com todo cuidado. Não faria três pedidos, apenas um, pediria um par de asas. Asas que me levassem ao alto, asas que me fizessem voar sobre os oceanos, sobre as florestas, asas que fizessem voar minhas tristezas.
Um vôo como no Livro - Fernão Capelo Gaivota, que diz assim: "Vê mais longe a gaivota que voa mais alto". Voar alto, para ver o que não vejo daqui de baixo, voar para fora de mim.
Voar e sentir a brisa no rosto, voar e esquecer o tempo, voar e ver o horizonte, voar exatamente como tem voado meus pensamentos.

6 comentários:

Menina do mar disse...

«Quando for grande quero ser gaivota...», foi o que uma criança me disse um dia, elas (crianças) sonham muito mais e melhor que nós... mas mesmo assim, gostava tanto de ser gaivota...
beijos e bom domingo

Cris Medeiros disse...

Ao som de Ne me Quitte pas é tudo!

Eu tb tenho vontade de voar e sumir , às vezes sonho que estou voando bem alto!

Beijos

Mari disse...

Florzinha,

Às vezes me sinto assim. É normal. É só a gente perguntar a Clarice Lispector que ela responde.

Antes de vir aqui e ler esta postagem, fizera uma postagem pra você. Tenha-a como uma reflexão: Clarice Lispector...

Bjs

Tozé Franco disse...

Quem me dera voar...
Fernão Caplo Gaivota. Já li e vi o filme várias vezes. E a música também vale a pena. Neil Diamond no seu melhor.
Que possas voar para onde quiseres.
Um abraço.

Paula Barros disse...

Querida, quem sonha, quem escreve, quem tem o pensamento como aliado, tem asas e voa alto.
Então voe. beijos

Hellen Rêgo disse...

To levando o post para o MP, posso?
bjinhos

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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