junho 18, 2008

Na Gaveta

(Salvador Dali - O Contador Antropomórfico - 1936)


- Aqui! Aqui! - Grita a vida.

- Aqui! Aqui! - Grita, suplica a vida.

- Aqui! Aqui! - Grita, suplica, berra a vida.

Um silêncio enorme...

- aqui! aqui! aqui! - sussurra a vida

- aqui! aqui! aqui! - sussurra, cochicha a vida

Pergunto:

- Onde? Onde? Onde?

Aliviada ela responde:

- Dentro da tua gaveta... (quase) esquecida.

Me espanto... pergunto:

- O que faço?

Suavemente... ela explica:

- Destranca a gaveta.

...Me liberta...

... pra sua VIDA.

4 comentários:

Codinome Beija-Flor disse...

Hoje eu vou mudar
Sair de dentro de mim
E não usar somente o coração
Parar de cobrar os fracassos, soltar os laços
E prender as amarras da razão
Voar livre com todos os meus defeitos
Pra que eu possa libertar os meus direitos
E não cobrar dessa vida
Nem rumos e nem decisões
Hoje eu preciso e vou mudar
Dividir no tempo e somar no vento
Todas as coisas que um dia um dia sonhei conquistar
Porque sou mulher como qualquer uma
Com dúvidas e soluções,
Com erros e acertos,
Amor e desamor.
Suave como a gaivota e ferina como a leoa
Tranqüila e pacificadora
Mas ao mesmo tempo irreverente e revolucionária
Feliz e infeliz, realista e sonhadora,
Submissa por condição mas independente por opinião
Porque sou mulher com todas as incoerências que fazem de nós
O FORTE SEXO FRACO.
(Vanusa)

blog do dudu santos disse...

É só sair da gaveta,..não olhe para trás....liberdade!!!Gaivota que mergulha no mar profundo para alimentar sua alma...esta livre para errar, acertar, amar.....cometer inflações existenciais!!!
bjo minha querida...obrigado pelo post....e você fora da gaveta.. só tenho mesmo é que sorrir

Menina do mar disse...

Lindo!
Beijos e saudades!

Mari disse...

Lindo post Beija-flor! Impressionante imagem. Tinha que ser ele né?! Salvador Dali!

Florzinha,

Como uma flor, floresça a cada dia. É muito bom soltar-se das amarras e viver a vida...

Um beijo querida.

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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