setembro 06, 2009

Quando Fecho Meus Olhos


Quando fecho meus olhos, vejo voce aqui;
Tão nítido... tão perfeito, vejo teu sorriso;
No teu olhar encontrava magia;
A mesma que vi no primeiro dia.

Quando fecho meus olhos, escuto o som da tua voz;
A voz que ouvi tantas vezes, que falava da vida;
Falava das alegrias, das tristezas, dos desafios e vitórias;
A mesma voz que ficava abafada num beijo meu.

Quando fecho meus olhos, sinto voce;
Tua pele na minha, teu corpo no meu;
Nossas mãos em plena carícia;
A minha que afagava os cabelos (de seda) teus.

Quando fecho meus olhos, me rendo;
Deixo correr lágrimas, entrego-me a falta;
A falta que sente meus olhos;
De olhar os olhos teus.

20 comentários:

Menina do mar disse...

LINDO!!!
Sentido,
Perfeito!
Bjos meus!

Sil disse...

Ahhhhhhhhhh
(Suspiros..)

Sinto exatamente isto....

Bjos

Tatá disse...

Belíssimo escrito! Aliás, seus textos são ótimos. Obrigada por compartilhá-lhos.

Até mais...

Everson Russo disse...

Ao certo que quando fechamos os olhos vemos muito mais nitido o amor...beijos querida e uma linda tarde..

Deusa Odoyá disse...

Olá minha meiga amiga.
Um lindo texto.
Quando fecho os olhos olha a vida com mais amor, fé, resignação e paz.
Parabéns...
Sentido, puro e verdadeiro.
Uma semana de muitas realizações e paz.
Beijinhos doces, minha amiga
Regina colei.

Obrigado por sua visita ao meu cantinho.

Jorge disse...

adorei o seu poema, segredos.

beijo grande

:.tossan® disse...

Cabe todos os sentidos, o caso é não abrir mais os olhos...Bela poesia! Beijo

Eu disse...

Simplesmente LINDO!!!

Confesso que suas palavras revelaram muito do que eu sinto.

Um beijo muito carinhoso para você!

silvioafonso disse...

.


CAMÕES PLAGIOU PETRARCA: LIBERDADE POÉTICA.

Quando eu abro os olhos meus eu vejo a beleza de sua voz.
Esta mesma voz que em tantos momentos me falava de sua vida, da minha vida, de nós.
Falava, entre tantas coisas, da legria e da tristeza, dos concursos de vitória e de derrotas. Essa mesma voz que fica abafada no esquecimento de um beijo meu que há tanto tempo eu dei.
Quando eu abro os meus olhos eu a vejo à minha frente ou nos meus pensamentos, mesmo tendo o malvado tempo me cegado à outras possibilidades.
A minha pele na sua tez e esse cheiro de fruta madura do seu corpo no meu suor. Meu Deus, como eu me lembro!
Nossas mãos, eu recordo ainda; a minha afagando a seda dos seus cabelos e as suas, esquecidas ao longo do seu corpo que jazia nos delírios do pecado, porém, se eu fecho os meus olhos então é que eu me perco e deixo escapar a lágrima fujona que força à porta desses olhos, cárcere que encerra, dos seus olhos, a mais bonita de todas as imagens que aos meus, me foram dadas ver.

silvioafonso.







.

Vã =) disse...

Qta alegria em ter palavras como as suas!
Vou te acompanhar super!!
parabens pelo blog!
bjoo e te espero no meu!!
Vã =)

Mónica disse...

Fiquei sem palavras. Nota-se que é mesmo sentido.

Beijokas

Fabi disse...

Ih menina, parece que não é só no meu estômago que as borboletinhas andam batendo asas...
Lindo poema!
Bjocas :***

Tozé Franco disse...

Cara Beija-flor.
Bonito pema. Parabéns.
Um abraço.

Ademerson Novais disse...

Lindo poema....adorei...


Ademerson Novais de Andrade

EDUARDO POISL disse...

"Que seja eterna a vitória dos seus dias,
mesmo quando eles lhe derem
a impressão de fracasso.
E nunca se esqueça que atrás das nuvens
sempre existirá sol."

(desconheço o autor)

Hoje passando para desejar um lindo final de semana com muito amor e carinho
Abraços do amigo Eduardo Poisl

Sonia Schmorantz disse...

Quanto sentimento! Que lindo poema!
Um bom domingo para ti
beijo

Késia Maximiano disse...

qd fechamos os olhos é q enxergamos verdadeiramente o q vale a pena ser visto...
Delicado.. Lindo!
Beijão

Maldito disse...

Menina,..vc ta no Brasil,..olho aberto,..rs
Inte

silvioafonso disse...

.


Esparramo campo afora as minhas
letras, palavras cifradas que a mim
o direito é dado de semear.
O excesso eu cato, recolho sem
desacato à obra que iniciei nas
linhas que formar prestei.
Fico triste, cansado e, sem pensar
me ponho de quatro na seara da
semente desgarrada que na cova
desta terra a gorar se deita.
Tomo cada letra, cada verbo que
neste texto encerro sem ver sentido,
sem palavras que digam alguma
coisa ou que me levem a lugar algum
sozinho, ou comigo acompanhado.

silvioafonso.








.

FOTOS-SUSY disse...

OLA AMIGA, BELISSIMO POEMA, COMO E BOM FECHAR OS OLHOS E PENSAR NO AMOR, ADOREI!!!
BOM FIM DE SEMANA,
BEIJOS DE CARINHO

SUSY

O Que Sou:

Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.

"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)

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