O Destino

Sabe, o destino é interessante: ora imutável, predestinado preposto, ora maleável, dúctil, fácil.

É sim. Repara nas horas em que vai, tomado em mãos, tímido, forjado!
Ao Sol, na chuva, com pancadas previsíveis de dissabores e chateação, vida e vigor garantem o curso do, então agora, "mutado"!
Bom sim, quando frio e ventoso, a união devota, sensual, gostosa, digna.
Fomos agraciados, por meio da divindade universal, hidrogênica amarelo-azulada (rs) que promove tal ilusão ! Sim, o voo no planador silencioso, no balão; simplesmente um voo onde, certamente, está planejado o limite: o rastejar mundano, sem horizonte, newtoniano, sem negociação e cansativo!

Diferente o pouso da ave no ninho alto na montanha, ainda no céu, com garantia ilimitada da segurança de novas investidas, não importa a proa.
Agora o, então, indelével subproduto desejado torna-se o catalisador necessário que, se dispensado, ao nada levará, ou ainda, demonstrará a força desconhecida, tornando cega a visão e infecta a atmosfera!
Engraçado isso, sem porquês, fortuito, intrigante!

Uma lágrima, talvez um palpitar cessado.

Súbito e injusto!
Leva "de boa", é apenas uma criança se divertindo sozinha no parque de diversão da vida!

Tá bom, sem tristeza nem saudade.

Apenas o destino, que por tantas vezes temos a oportunidade de transformá-lo.

Agora! Vou lá ...

Transformar o meu.