"Renasci de mil naufrágios, Renasci de mil batalhas, Renasci de mil suícidios, para te encontrar novamente Na praia à minha espera, No campo à minha espera, Na vida à minha espera." (Paulo Bomfim)
novembro 16, 2010
Nua
Deixa a roupa na entrada
desta porta que te abro
e vem nua, sem reparo
pela senda imaculada.
Não repares no vazio
das paredes despojadas
nem folhas destroçadas
onde em letras te recrio
Entra e dir-te-ei porque me rio
porque choro, porque envolvo
porque te abraço como um polvo
e me aconchego sem ter frio.
Entra e faz-te minha sendo tua
essa vontade de ser gente
e marca em mim a transigente
alegoria pictórica da lua.
(Poeta Jorge)
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O Que Sou:
Um misto de:
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.
"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)
Fracasso e conquista,
Coragem e medo,
Brutalidade e fragilidade,
Vida e morte, mulher e bicho,
Sonhos e pesadelos.
Sou um fio de esperança.
"Um misto de fracasso e de conquista.
Um medo transmutado de coragem.
Tão frágil como a rosa que se avista.
Brutal no cinzentismo da paisagem.
Assim mulher e bicho me retrato.
Mesclando o pesadelo com o sonho.
E vivo de incertezas... e me mato.
Num fio de esperança que reponho."
(Jorge)
Um comentário:
Onde andará você?
O passado não volta...
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